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Bacharel em Ciências Contábeis, Professor, Pós Graduado em Contabilidade Auditoria e Pericia, Especialista em Contabilidade Digital e Novas Normas Brasileiras de Contabilidade - IFRS, Analista de TI, Administrador de Empresas e Perito Judicial

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

UMA EMPRESA CHAMADA FISCO FEDERAL


Apple, Google, Microsoft, Petrobrás, Grupo Pão de Açúcar e Receita Federal. O que todos esses nomes têm em comum? Todos são “empresas”. Não se espante, o fisco hoje é administrado e gerido como uma empresa

Apple, Google, Microsoft, Petrobrás, Grupo Pão de Açúcar e Receita Federal. O que todos esses nomes têm em comum? Todos são “empresas”. Não se espante, o fisco hoje é administrado e gerido como uma empresa e a seguir vou expor os motivos que levam a essa comparação. 

Foco no faturamento 

A cada dia o fisco busca vorazmente aumentar seu faturamento, ou seja, sua arrecadação tributária. Os números mostram que a sua estratégia tem sido bem sucedida, pois aumenta a cada novo período e suas metas tem sido superadas a cada nova publicação de resultados. 

Foco nos produtos 

Como qualquer empresa o fisco possui “produtos”, com estratégias e equipes especializadas para cada um deles. Os produtos do fisco são os tributos e basta que um produto diminua seu faturamento que outro surge uma nova estratégia ou novo produto. Além disso, o fisco possui uma equipe de agentes treinados para detectar irregularidades e aumentar ainda mais a arrecadação. 

Foco nos Recursos Humanos 

Pense numa empresa desejada para se trabalhar, com boa remuneração, pacotes de benefícios e estabilidade. Nessa empresa conseguir uma vaga exigirá muito tempo de estudo e dedicação devido à concorrência acirrada. Uma empresa que tem férias garantidas, todos os feriados são bem disfrutados e, além disso, possui um plano de carreira invejável. Essa empresa é o fisco. 

Suporte Jurídico 

Toda empresa de grande porte precisa de um excelente time de advogados para defender seus interesses. Será que existem dúvidas que o fisco tem uma equipe de advogados de qualidade a sua disposição? 

Foco no Endividamento 

Pense numa empresa que cobra altas taxas de juros, e que é credora de milhões de outras empresas e pessoas físicas. As dívidas dos seus devedores muito provavelmente nunca serão quitadas, mesmo assim ela não tem problemas de caixa. Pensou em um banco? Não, essa empresa é o fisco. 

Tecnologia de ponta 

A Receita Federal com o T-Rex, um supercomputador que leva o nome do devastador Tiranossauro Rex, e o software Harpia, ave de rapina mais poderosa do país, tem a capacidade de aprender com o comportamento dos contribuintes para detectar irregularidades e permite cruzar dados de milhares de fontes diferentes de modo a ganhar produtividade e eficácia operacional. O investimento e a tecnologia que o fisco possui hoje são invejáveis para qualquer empresa do Brasil. 

Ampla audiência na web 

O site do fisco é tão visitado que foi separado por sítios de assuntos e reúne as principais informações fiscais para pessoas físicas e jurídicas. Aliado a nova estratégia de hospedar as informações dos seus “clientes” em Cloud Computing, o acesso só vai aumentar, gerando ainda maior publicidade. Para exemplificar, o termo “Receita Federal” tem mais de 11 milhões de apontamentos de pesquisas no Google, o dobro do termo “Casas Bahia”. Ainda existe dúvida da audiência do fisco na internet? 

Estratégias de Guerrilha 

Toda empresa tem concorrência e isso não é diferente com o fisco. Mas a cada dia, ele tem se mostrado ainda mais eficaz no combate a concorrência desleal, ao caçar sonegadores que erroneamente acreditam que são capazes de vencer o fisco. Cada grande conquista é comemorada e tem ampla cobertura gratuita da mídia, tornando um referencial para ações futuras. 

Maior CRM do Brasil 

Um banco de dados com todas as informações de seus clientes. Onde, quando e no que gastam, quanto, onde e quando ganham. Um banco de dados capaz de dar informações precisas sobre os hábitos de consumo de seus clientes, informações pessoais e familiares sobre as escolhas por viagens, veículos, moradia, educação, alimentação, vestimenta, enfim toda e qualquer informação pode ser rastreada neste banco de dados. Que empresa tem tamanho detalhamento de informações sobre seus clientes? 


Com plena certeza, essa é a empresa fisco federal! 

A IMPORTÂNCIA DE GERIR E VALIDAR OS ARQUIVOS XML NO PROCESSO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS


Há algum tempo, a grande maioria das empresas recebe as notas fiscais eletrônicas em arquivos com formato XML. Embora esse processo já seja freqüente, muitas vezes as empresas não sabem que autorizar a entrada de mercadorias sem o XML correspondente, pode se tornar um enorme problema fiscal no futuro. 

De maneira simplificada, para toda a mercadoria que sua empresa recebe e dá entrada, desde o advento da NF-e Mercantil, ela é obrigada a ter a NF-e em formato XML arquivada e validada. 

Muitas empresas arquivam o DANFE (Documento Auxiliar a Nota Fiscal Eletrônica) e simplesmente desconsideram o arquivo XML que o fornecedor envia ou pelo menos deveria enviar, e, desta maneira, acabam dando entrada em mercadorias que a rigor não poderiam ser aceitas. 

O procedimento correto é antes de receber a mercadoria, exigir que seu fornecedor envie o arquivo XML da NF-e referente à compra. Após o recebimento é obrigação da empresa checar, junto à SEFAZ de origem, se aquela nota foi autorizada, se a assinatura digital deste documento é válida e se o schema deste arquivo está correto e não foi corrompido no ato da emissão. Após o prazo de cancelamento, é recomendado checar novamente a validade do documento, pois o mesmo pode ter sido cancelado pelo emissor. 

Após o recebimento do XML e o devido tratamento do mesmo, a empresa está pronta para receber a mercadoria acompanhada pelo DANFE, que contém as informações e deve ter seu conteúdo correspondente com o XML que a empresa recebeu. 

Estas verificações são complexas, envolvem códigos extensos e demandam recursos financeiros e de mão de obra. Porém, já existe no mercado soluções de BPO que automatizam este processo e promovem a integração necessária com sistemas de gestão. 

Acompanhando o mercado de perto, pude constatar que diversas empresas que passam por uma fiscalização estão encontrando uma enorme dificuldade para localizar estes arquivos XML. Em muitos casos, elas recorrem a seus fornecedores de TI, para resolver o problema, mas nem sempre elas têm a resposta que precisam no tempo hábil e acabam tendo de pagar as pesadas multas impostas pelo Fisco.

Outra opção adotada por empresas mais precavidas, é uma verificação detalhada em seus arquivos. Esta checagem pode ser feita através de sistemas específicos que cruzam as informações de compras de sua empresa com a base em arquivos XML, identificando, desta forma, eventuais mercadorias recebidas sem o respectivo arquivo XML da NF-e. 

Os responsáveis pelas áreas fiscal e financeira devem estar atentos para que estes documentos estejam devidamente organizados e validados, caso contrário estão mantendo uma bomba relógio em suas empresas que pode explodir a qualquer momento, comprometendo o desempenho e a continuidade do negócio. 

É importante ressaltar que não fazer estas verificações é deixar de cumprir a legislação e correr o risco de pesadas multas junto ao Fisco em uma fiscalização. Portanto, gerir e validar os arquivos XML, por meio de um fornecedor de TI especializado é o caminho mais seguro que sua empresa pode escolher. 

Fonte:  jornalcontabil.com.br/v2/SPED-e-NF-e/1017.html 

ALERTA SEFAZ: FISCALIZAÇÃO VOLANTE FLAGRA IRREGULARIDADES NA REGIÃO DE BARRA DO GARÇA


A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) finalizou nesta terça-feira (23.08) o balanço de mais uma operação de fiscalização volante, desta vez na região Leste do Estado. Somando apenas as 10 principais irregularidades detectadas na operação, o Fisco conseguiu constituir um crédito tributário de aproximadamente R$ 440 mil. A operação aconteceu nas proximidades do Posto Fiscal Renato Simião, região de Barra do Garças.
Segundo o superintendente de Controle e Fiscalização de Trânsito, Jefferson Delgado, as operações volantes buscam mais fortemente combater a evasão fiscal interna, aquela quando o produto é confeccionado e vendido em Mato Grosso. “Quando é um produto que tem origem em outro Estado, a fiscalização é realizada 24 horas por dia nos postos fiscais nas divisas de Mato Grosso”, pontuou Jefferson. O técnico explica que são várias as irregularidades detectadas nessas operações, mas que a principal delas é a falta de documentação fiscal.
Apenas para ilustrar, uma carreta repleta de cabos e materiais elétricos foi flagrada reutilizando nota fiscal. Quando a fiscalização conferiu no sistema da Sefaz a documentação referente a carga, foi de imediato apontada que um outro carregamento já havia utilizado aquela nota fiscal. Somente neste caso foi gerado um crédito tributário de R$ 296 mil.
Grandes empresas também são flagradas nessas irregularidades. Um carregamento de cerveja foi parado pela equipe volante. A carga estava sendo transportada acompanhada de uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) cancelada. “Existem casos onde a empresa emite a nota fiscal quando o caminhão já está próximo a uma unidade de fiscalização. Ao passar pelo posto, a nota é cancelada para não se pagar o imposto. As operações volantes sempre encontram esse tipo de situação”, destacou o superintendente de Controle e Fiscalização de Trânsito.
A Sefaz tem realizado uma fiscalização constante no trânsito interno de mercadorias. Na última semana, o Fisco deflagrou a Operação São Lourenço, uma ação de fiscalização intensiva na região metropolitana de Cuiabá no combate a evasão fiscal. Apenas numa manhã a blitz realizada na entrada da cidade, via BR 364, próximo ao Distrito Industrial, vistoriou aproximadamente 200 caminhões e veículos de carga. Em 16 destes foram constatadas irregularidades tributária.

Fonte: http://www.jornalcontabil.com.br/v2/SPED-e-NF-e/1160.html

SP: EMISSÃO NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA É OBRIGATÓRIO(JORNAL CONTABIL)


Jornal Contábil
SÃO PAULO – Todas as empresas sediadas na capital paulista que pagam o ISS (Imposto Sobre Serviços), inclusive as tributadas pelo Simples Nacional, são obrigadas a partir de ontem dia primeiro a emitir Nota Fiscal Eletrônica de Serviços.
O presidente do CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo), Domingos Orestes Chiomento, explica que os contribuintes devem ficar atentos para não não serem autuados. A multa prevista é de 50% do valor do imposto devido.
Ele alerta que, para emitir o documento, as empresas precisam utilizar o certificado digital. Chiomento aconselha, para as pessoas jurídicas que têm filiais ou franquias em diferentes cidades, que a solução mais adequada é ter um sistema de gestão integrado.
Quantidade de notas
Sobre a obrigatoriedade, o especialista explica que a adaptação ao novo sistema será feita com base na quantidade de notas fiscais emitidas. “Por exemplo: as empresas que remetem mensalmente uma quantidade inferior a 50 notas podem realizar o serviço diretamente no portal da Prefeitura de São Paulo, necessitando apenas de uma pessoa para realizar essa operação. Já as organizações que emitem um maior volume de notas devem integrar seu Sistema de Faturamento ao portal da Prefeitura”.
As pequenas e médias empresas também devem se adaptar e atender às exigências da legislação. A medida não se aplica apenas aos profissionais autônomos e liberais, aos microempreendedores individuais, às instituições financeiras e entidades obrigadas a entregar a DIF (Declaração de Instituições Financeiras) e às sociedades uniprofissionais.

GOVERNO DEFINE QUE COMPUTAÇÃO EM NUVE E USO DE REDE SOCIAIS TERÃO NORMAS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


Formalmente instalado na semana passada, o  Comitê Gestor de  Segurança   da    Informação vai    começar   um trabalho de revisão e elaboração de novas normas a   serem adotadas   em toda a administração pública federal . Há  sete  temas prioritários,  entre eles  computação em nuvem, uso de  redes sociais e mobilidade. 

Na prática, é uma continuação do trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O comitê gestor, no entanto, é mais amplo, formado por 16 órgãos da administração federal.

Esses órgãos devem, agora, indicar representantes que vão participar dos grupos específicos para a discussão dos sete temas elencados como mais importantes, com o objetivo de que novas normas de segurança sejam elaboradas até o fim do ano.

Além dos já mencionados – computação em nuvem, redes sociais e mobilidade –, os pontos se referem ao tratamento das informações, gestão de mudanças, verificação de conformidade, controle de ativos de informação e revisão das normas existentes.

Em alguns casos, devem ser adotadas medidas para generalizar para todos os órgão, inclusive estatais, medidas que já são de alguma forma aplicadas na administração direta – como as normas da Secretaria de Logística e TI sobre continuidade e, consequentemente, o controle da gestão das políticas de tecnologia da informação.

Outros pontos, como a computação em nuvem, devem ganhar maior discussão. Afinal, nesse caso há um projeto em andamento de elaboração de uma política pública para a nuvem – que passa inclusive pela implementação de uma nuvem privativa da administração pública.

Até aqui, no entanto, ainda não avançou a discussão da proposta de criação de uma rede nacional de excelência de segurança da informação e criptografia, que pretende integrar pesquisas em universidades, institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais e empresas.
 





GCY REALIZA PALESTRAS PARA EMPREENDEDORES

Jornal O nogueirense
por Riane Barbosa







O escritório de contabilidade GCY promoveu na noite de terça-feira (05), uma palestra direcionada aos empresários de Artur Nogueira, no Teatro Municipal René Marcos Posi. Com a intenção de alertar as empresas sobre as mudanças que estão acontecendo no mercado e as novas regras contábeis de acordo com as leis federais e regulamentos do SPED fiscal / Pis e Cofins, um sistema público de estruturação digital utilizados por pessoas jurídicas com bases em documentos geradores de crédito.
Segundo o empresário, Carlos Antonio da Silva, proprietário da GCY, o escritório tem a preocupação de aperfeiçoar o trabalho da equipe e seus parceiros da área contábil na gestão das empresas. “Os contribuintes do nível empresarial devem estar atentos e se conscientizar do que vai vir daqui para frente, assim como as empresas de menor porte, tudo isso para evitar crises”, afirma Silva.
Os empresários que compareceram no evento aprovaram a iniciativa. “Realmente estamos perdidos para essa mudança, através dessa palestra pretendo melhorar a questão financeira da empresa e incentivar meus funcionários a trabalhar melhor”, declara o empresário, Adriano Sia.





ESCRITÓRIO GCY REALIZA CURSO PARA COLABORADORES



Jornal O Nogueirense
por Riane Barbosa





O escritório de contabilidade GCY promoveu na noite de terça-feira (05/04/11), uma palestra direcionada aos empresários de Artur Nogueira, no Teatro Municipal René Marcos Posi. Com a intenção de alertar as empresas sobre as mudanças que estão acontecendo no mercado e as novas regras contábeis de acordo com as leis federais e regulamentos do SPED fiscal / Pis e Cofins, um sistema público de estruturação digital utilizados por pessoas jurídicas com bases em documentos geradores de crédito.Segundo o empresário, Carlos Antonio da Silva, proprietário da GCY, o escritório tem a preocupação de aperfeiçoar o trabalho da equipe e seus parceiros da área contábil na gestão das empresas. “Os contribuintes do nível empresarial devem estar atentos e se conscientizar do que vai vir daqui para frente, assim como as empresas de menor porte, tudo isso para evitar crises”, afirma Silva.Os empresários que compareceram no evento aprovaram a iniciativa. “Realmente estamos perdidos para essa mudança, através dessa palestra pretendo melhorar a questão financeira da empresa e incentivar meus funcionários a trabalhar melhor”, declara o empresário, Adriano Sia.O diretor executivo da IRGR, Assessoria Empresarial, Ismael Sanches Pedro apresentou ao público as novas regras exigidas pelas leis federais e como se adaptar às mudanças, esclarecendo as dificuldades e os perigos que o empresário poderá passar. “Todos os comerciantes e empresários em geral, que visam crescimento, serão obrigados a cumprir regras da nova legislação, para isso eles precisam entender”, alerta o diretor executivo.

Empreeendedorismo Digital aos Empresários no Amazonas

Manau - A Confederação do Co´mérdio de Bens, Serviços e Turismos (CNC), está lançando em parceria com a Fecomércio Amazonas,o projeto Empreendedorismo Digital, com o objetivo de mostrar aos empresários do setor terciário a importância da adoção de ferramentas tecnológicas na gestão de negócios. O evento acontecerá no dia 26 de agosto, a partir das 14:30, no aditório da Fecomérico/AM, localizado na Rua São Luis, 555 - Adrianópolis, a entrada será 1Kg de alimento não percecível.
O evento de nível nacional ocorrerá em todo o país, serão compostos por palestras, workshops e rodada de negócios, o projeto pretende sensibilizar os empresários para as transformações tecnológicas que vêm gerando impacto nos negócios, mostrando a importância do conhecimento técnico e da visão empreendedora no universo digital.
O ciclo 2011 terá como tema Segurança e
Sustentabilidade, e orientará os empresários também sobre a certificação digital e os benefícios de sua utilização, e os riscos e prejuízos, tanto para os negócios quanto para os consumidores, do consumo de produtos piratas.
O pacote proposto pela CNC para realizar o evento que despertará os empresários para a importância da modernização tecnológica é composto de três palestras: “Motivação através da Excelência, Inovação e Atitude”, proferido pelo especialista em Gestão do Conhecimento, William Caldas;
A Pirataria na Era Digital”, com o representante da CNC no Conselho Nacional de Combate à Pirataria do Ministério da Justiça, Natan Schiper; e “SPED: Uma Visão Empresarial”, com o empresário e especialista no Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Roberto Dias Duarte. Criado pelo Governo Federal, o SPED objetiva informatizar a relação entre fisco e os contribuintes, e é composto por três subprojetos: escrituração contábil digital, escrituração fiscal digital e nota fiscal eletrônica.
Além disso, os empresários poderão participar de workshops sobre Empreendedorismo Digital, nos quais aprenderão sobre utilização da nota fiscal eletrônica; certificação digital; construção de blogs e utilização de mídias sociais como ferramentas para alavancar os negócios; e utilização de ferramentas de gestão financeira. Nos intervalos serão realizadas rodadas de negócios locais, nas quais os empresários poderão adquirir ferramentas tecnológicas para implementar em seus negócios.

AI/REDAÇÃO24HORAS

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EM DIA COM A LEGISLAÇÃO


20/08/11

Balanços estão mais transparentes

A globalização atingiu a Contabilidade com a Lei 11.638/2007. Ela introduz diversas modificações e procura adequar a linguagem contábil ao padrão internacional. Palácios diz que a fase mais complicada de adaptação já passou. Os balanços entraram numa nova fase e ganhou maior transparência. Há quatro anos, as instituições financeiras, empresas de capital aberto e capital estrangeiro, agências reguladoras e organizações de pequeno, médios e grandes portes procuram se adequar às novas normas internacionais de contabilidade. Instituída em 2007 no Brasil, após a publicação da Lei 11.638, a International Financial Reporting Standards (IFRS) mudou o conceito da contabilidade no País. A lei é uma adequação da IFRS, padronizando mundialmente os registros contábeis entre os países, principalmente facilitando as transações da nação de origem com a de destino. "A regra faz com que os contadores reflitam cada vez mais, mostrando, de forma transparente, a realidade da companhia", comenta o vice-presidente-técnico do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS), Antônio Carlos de Castro Palácios. No entanto, de acordo com Palácios, a transparência pode ser uma faca de dois gumes, "bom para quem está bem, mas ruim para quem está mal".
O novo formato já deve constar nos balanços de 2010 de todas as empresas brasileiras. Conforme o vice-presidente do CRC-RS, durante anos o fisco determinava como se fazia contabilidade. Hoje, com a Lei 11.638/07, ela obedece ao padrão europeu fazendo com que os demonstrativos financeiros sejam um verdadeiro raio-x do mundo corporativo. Palácios conta que, antigamente, nenhuma instituição era capaz de fazer uma negociação que fosse baseada em balanços, era preciso contratar um perito para a avaliação. "Agora nada mais disso é necessário", destaca. Ele acredita que o momento é muito positivo para a contabilidade brasileira.
A idéia da lei é padronizar a linguagem contábil em todos os países. Mas, de acordo com o consultor contábil Charles Tessmann, as divergências que ainda existem referem-se às diferenças nas legislações tributárias. Diversos pontos importantes foram alterados, inclusive a própria estrutura do balanço patrimonial e das demonstrações, suprindo-se algumas contas e criando outras nomenclaturas, ativo e passivo circulante e não circulante, por exemplo. "A avaliação do imobilizado, trazendo a valores de mercado através do laudo de reavaliação, é uma importante determinação", cita Tessmann, acrescentando que este laudo é a empresa quem tem a obrigação de passar para o contador.
Na opinião de Palácios, a avaliação dos bens é uma modificação importante da lei, além da obrigatoriedade das notas explicativas, que devem detalhar e esclarecer cada operação. "As depreciações dos bens são feitas de acordo com a vida efetiva útil que eles têm dentro da companhia e não em taxas que eram fixadas pela legislação", destaca Palácios. Além disso, os empresários precisam se conscientizar da necessidade de mudanças estruturais para a adoção das novas normas. O conselho de Palácios é de que elas se cerquem de colaboradores com conhecimentos específicos, tais como advogados e especialistas na área financeira.
Diante das modificações, não é de se espantar que ainda existam algumas resistências por parte dos administradores. Mas, para Palácios, o posicionamento do fisco ao exigir que a apresentação dos dados para efeitos tributários seja feita da forma antiga é o que desestimula a adoção das normas internacionais. "Nenhumas dessas regras têm efeitos fiscais. Porque hoje se têm definido no Brasil dois balanços: um para efeito societário, que serve para distribuição de resultados e publicação, e outro para atender ao fisco", critica o vice-presidente. "Seria muito bom que a Receita Federal saísse de trás do muro", critica Palácios, ao defender novas regras e normatizações tributárias por parte do fisco.
 
 www.contabilidadecajuru.com.br em NOTÍCIAS


domingo, 21 de agosto de 2011

Empresário: porque precisa de um contador?


Pior que tudo em termos da empresa em andamento é o empresário se ver forçado a contratar um advogado para resolver sua situação econômico-financeira e até, eventualmente, tributária, quando não apenas ser isto um paliativo para a derrocada final, como temos visto acontecer num sem número de pequenas e médias empresas.

Os advogados, nesta hora, precisam ser “criativos” e especialistas em pesquisas, processos e, decisões jurisprudenciais, para que consigam êxito em seu intento e, não raro custam muito caro ao empresário e a seu negócio, independentemente do tamanho da dívida, sendo que em muitos casos, os honorários dos advogados, nestas circunstâncias, são o que levam a empresa à derrocada final. Uma porque ninguém trabalha de graça, outra porque de fato, tentar arrumar o que já está “quebrado” têm uma tendência a ficar pior.

Ora, os pequenos e médios empresários em geral, e até mesmo uma boa parte das grandes empresas, não atuam de forma preventiva, não buscam durante o dia a dia de suas operações manter-se atualizados, com um bom Sistema de Informações Gerenciais, um bom sistema de controle interno e nem um bom sistema de informações Contábeis. Não se preocupam em qualificar seja o pessoal intenor, seja o prestador de serviços externos, na qualidade de Contador, no sentido de acompanhar seu dia a dia no tocante aos itens mencionados.

Se no seu ir e vir financeiro, o caixa apresenta momentaneamente resultados satisfatórios, conseguindo pagar as contas e, sobrando para viver confortavelmente, que se danem os controles contábeis, que se danem os controles e obrigações tributárias, isso é coisa para o Contador cuidar. Depois quando a situação negativa está instalada o “culpado, obviamente, é o Contador, jamais o empresário”, tem sido assim desde o tempo do Guarda-Livros e olhe que lá se vão mais de 50 anos desde que esta designação deixou de ser usada no meio científico, mas muitos empresários ainda a usam, por mais estranho que isso possa parecer.

O bom empresário dos dias atuais, é aquele que não relega ao Contador apenas responsabilidades por calcular e enviar as guias de pagamento dos tributos, mas lhe dá e cobra também responsabilidades para lhe entregar seu Balancete Mensal, seus Resultados, seu Fluxo de Caixa, suas Mutações Patrimoniais, etc., com todas as observações técnicas necessárias para avaliação da gestão do período, e, além disso, também se responsabiliza por manter em dia todas as informações e documentação que devem ser entregues à contabilidade, seja ela em suas próprias dependências, seja terceirizada.

Mesmo um pequeno negócio tem de agir assim, são responsabilidades mútuas, até porque atualmente o Contador tem as mesmas responsabilidades jurídicas (no campo criminal) que o empresário, não dá mais para este ou aquele prescindirem de seus direitos e obrigações mútuas, se um não as cumpre o outro deve chamar sua atenção e vice-versa. Se seu contador não lhe incomoda quando você não lhe envia os documentos do período ou quando os envia com muito atraso, algo está errado.

Além de tudo, há o empresário que acha que deve pagar pouco ao Contador, “já que ele é apenas instrumento para pagar (menos) e controlar tributos” por isso que, em grande parte dos casos, o empresário acaba pagando mais caro, ao final, quando chama o advogado, pois esse não dispõe mais das ferramentas prévias que dispunham tanto o próprio empresário quanto seu Contador ao momento da realização das operações.

O Contador barato é aquele que você paga de forma justa pelo volume de trabalho e responsabilidade que tem e, também que lhe dá informações cotidianas e sensatas, atualizadas para o bem administrar de sua empresa. Não adianta continuar jogando dinheiro pela janela: receber no final do mês só as guias para pagamento de tributos já não te pertence mais meu querido empresário, é preciso ser ativo e cobrar ativamente o contador. Se ele não sabe fazer preço de seu serviço, mesmo assim, não abra mão de ter os resultados do trabalho técnico dele, cobre-lhe o Balancete Mensal, O Demonstrativo de Resultados, A Demonstração do Fluxo de Caixa, o Demonstrativo de Mutações Patrimoniais, as Notas Explicativas, e demais observações técnicas que lhe são próprias e, também, deixe-o cobrar-lhe a revisão de processos, implante em seu processo as rotinas que ele recomenda, deixe-o “entrar” nas suas operações e criticar seu sistema de controle interno, você só tem a ganhar com isso.

Por Rudilvam de Souza Gomes
Fonte: Resenha de Noticias Fiscais

Inteligência Fiscal Integrada.

Hoje em dia, nenhuma empresa, independentemente do porte, escapa do Fisco. Com várias ferramentas informatizadas, os órgãos arrecadatórios vêm fechando o cerco a todos os contribuintes, tanto pessoas físicas, quanto jurídicas. Embora o argumento seja o da modernização, o grande trunfo do Fisco, que utiliza de modernos softwares para identificar com maior precisão as irregularidades cometidas pelas organizações, é simplificar a fiscalização e facilitar o cumprimento das obrigações acessórias.

O mais impressionante é que essa poderosa arma contra os sonegadores parece ter saído de filmes de ficção científica: a inteligência artificial. A documentação em papel cedeu lugar a informações fornecidas ao Fisco por meio de um avançado sistema digital online, o que contribuiu com a eliminação da burocracia e ainda promoveu agilidade nas transações. Em nome da redução de custos, diminuição dos entraves burocráticos e do fortalecimento do controle e fiscalização, o governo, entre testes e adaptações, substituiu os livros fiscais e contábeis pelo Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Por fazer parte de um sistema digital, a Receita Federal pode visualizar cada ação e cada parte do processo com detalhes riquíssimos. Nos próximos três anos, a obrigatoriedade das quatro frentes do SPED – Escrituração Fiscal Digital (EFD); Escrituração Contábil Digital (ECD); Nota Fiscal Eletrônica (NF-e); e Escrituração Fiscal Digital PIS/Cofins (EFD-PIS/Cofins) – crescerá de forma exponencial e alcançará rapidamente milhões de empresas.

A grande e esperada experiência desse sistema ocorrerá em janeiro do ano que vem, quando aproximadamente 2 milhões de pequenas organizações também terão que se enquadrar no SPED. Não tem mais volta: tudo tende a ficar cada vez mais eletrônico, mais digital. O assunto tem gerado muitas dores de cabeça no meio empresarial. Entretanto, não há razões para temer: as consequências deste cruzamento de informações são a autuação eletrônica e a tipificação comprovada do crime de sonegação fiscal. Por isso, é fundamental que todos se preocupem, se preparem e se adaptem, o mais rápido possível, a essa nova realidade tributária brasileira. Diante desse cenário, é recomendável que o contribuinte invista em sistemas, equipamentos e, principalmente, na qualificação técnica e profissional de sua equipe interna para que a comunicação entre os departamentos financeiro e administrativo seja consistente, segura e possua qualidade. Só assim as empresas ficarão livres dos “fiscais eletrônicos”, que não deixam passar batido nenhum detalhe.

As informações falsas, incorretas e os tradicionais deslizes e esquecimentos já não são mais “perdoados”. A “averiguação” desses fiscais é cada vez mais eficiente, e não somente com o propósito de arrecadar taxas, tributos e impostos. Os sistemas fiscalizatórios vão muito mais além ao coletarem os dados sobre o comportamento das companhias, cruzando as informações em busca de fraudes e operações ilícitas. Não é mais possível utilizar o velho jeitinho brasileiro. O tempo das “conversas” com os fiscais foi deixado para trás. Esses profissionais, a cada dia, estão sendo mais representados pela capacidade e o investimento tecnológico do governo, que vem crescendo aceleradamente. É importante ressaltar que essa capacidade tecnológica do governo vem, a cada dia, crescendo e se desenvolvendo mais e mais, e exige que todas as empresas acompanhem essa evolução. E, muito pior que o Big Brother, esse “grande irmão” pode impor severas multas para quem não entrar no jogo. Ganhar essa competição é uma exigência com data marcada.

 Domingos Orestes Chiomento é presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC SP)

Fonte: TI Inside